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AVISO IMPORTANTE

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

CONTO ERÓTICO - O Bombeiro

O Bombeiro   💭

Bom, um sábado à tarde estava eu no único cinemão que tem aqui e depois de algum tempo só passeando pra lá e pra cá; tentando aqui e ali, foi que descobri que em uma fileira próxima a entrada, estava um cara fardado.

No início fiquei meio com medo, como estava escuro pensei até que era um policial, não consegui distinguir direito que tipo de farda ele estava usando, mas em todo caso, resolvi arriscar e fui chegando cada vez mais perto. Primeiro, na fileira atrás dele e como ele não se importou, passei pra fileira dele e fui chegando cada vez mais perto da sua poltrona e foi daí que vi que era um bombeiro.
Bom, como ele não tinha falado nada, resolvi puxar conversa.
Lógico, só aquelas perguntas de sempre "-Faz tempo que chegou aqui?", "-Tá calor aqui, né?" essas coisas, e nessa conversa vai, conversa vem, vi uma aliança no dedo dele, era casado.
Bom, confesso que nesse momento fiquei até mais excitado, não sou muito de ter fetiches por caras fardados, mas por caras casados e bonitos, até que mexe comigo. Pra resumir, perguntei se ele estava a fim de fazer alguma coisa, ele disse que sim, mas que teria que pegar o ônibus pra não sei aonde, às 4 e meia e já eram mais ou menos umas 2 e meia, só pra explicar, o cinemão aqui é na rodoviária, bom, foi a partir daquele momento que eu fiquei com mais tesão ainda e disse pra mim mesmo que faria de tudo pra ficar com aquele cara.

Então, depois de um pouco de conversa, consegui convencê-lo de ir em algum hotelzinho barato que tem vários perto da rodoviária, então resolvemos sair do cinema.
Lá fora foi que eu vi melhor o cara. Não era de se jogar fora não. Tinha uma bundinha maravilhosa, que era acentuada pela farda apertada. E o mais incrível é que até aquele momento não havia perguntado o que ele fazia na cama. Eu sou mais ativo, mas só pra ter um bombeiro, gostoso, casado, até que eu tentaria ser passivo, se não desse só dava umas chupadas nele e pronto. Bom, procuramos um hotel barato e sempre olhando para o relógio até que encontramos um, perguntei o preço, eram 12 Reais, resolvemos entrar.
Ele perguntou onde era o banheiro e eu fui para o quarto. Um quarto super simples, com uma cama de casal, um ventilador e só.
Quando ele entrou no quarto não resisti, fui logo beijando aquela boca e fui vendo aquele cara todo gostoso ir tirando a roupa pra mim. Confesso que ia ficando cada vez mais doido. Meu pau já estava duro pra caramba. Então tirei também a minha roupa, nos beijamos mais e ele começou a me chupar.
Foi nesse momento que percebi o que ele queria. Ele estava doidinho pra dar o cu. Chupei ele um pouco também e já em cima da cama, começei a lamber aquele cuzinho gostoso e ele chupando o meu pau, fazendo um 69, é claro. Até que perguntei pra ele se ele tinha camisinha e ele disse que sim, então abri uma, coloquei e começei a comer aquele cara.
Ele estava doido, gemia gostoso, me pedia pra comer, pedia pra não parar, ele praticamente estava no cio.
Primeiro comi ele de 4, depois ele sentou em cima do meu pau e por último ele ficou naquela posição de frango assado e foi quando ele gemeu mais ainda. Eu não estava acreditando, aquele cara gostoso, casado, gemendo no meu pau, foi quando não agüentando mais, eu gozei. Quando eu tirei o pau de dentro dele, foi que vi que ele também tinha gozado. Ele gozou, sem bater punheta, comigo dentro dele. Aquilo foi o máximo pra mim. Até hoje não aconteceu um fato assim comigo. Tenho certeza que ele adorou e que estava com muito fogo. Só que fui eu que apaguei aquele fogo todo. Depois nos beijamos mais um pouco, nos vestimos e saímos. Eu pra um lado e ele pra outro. Ah, e tudo isso não deu mais do que 20 minutos.

Foi a foda mais gostosa que eu dei até hoje.
E por último, ainda economizei 2 Reais, o dono o hotel só cobrou 10.

sábado, 21 de maio de 2016

Homens casados contam por que mantêm relacionamentos gays

"Namorei cinco anos um amigo da família, que morava perto, mas minha mulher nunca soube”, conta Pedro*, 50, vendedor de uma multinacional, casado há 25 anos e pai de duas filhas, de 18 e 21 anos. Apesar de se reconhecer como homossexual, ele mantém o casamento para não prejudicar a vida que estabeleceu, inclusive profissional, e por medo de magoar as filhas. “Não sei se conseguiria encará-las.”

Poucos sabem da vida dupla de Pedro. Avesso à exposição e ao mundo gay, ele confessa que é preocupado demais com o “que os outros vão falar”.
Para satisfazer seus desejos, o vendedor teve relacionamentos discretos com outros homens ao longo dos anos. Com o rapaz com quem namorou por cinco anos, que também era noivo de uma mulher na época, Pedro tinha o disfarce perfeito para a família. Os dois trabalhavam no mesmo segmento e viajavam juntos para atender clientes.

Apesar de conseguir acomodar vidas paralelas, Pedro revela o desgaste de ter de mentir. “É cansativo ter dois papéis, porém, no momento, prefiro manter como está”, fala.

A angústia de esconder a orientação sexual da mulher por anos foi o que levou o gerente executivo Fabrício*, 31, a revelar a verdade. Há cinco anos, após dez de casamento, ele contou para ela que é bissexual e que se relacionava sexualmente com homens. “Achava que era um direito dela saber se era isso mesmo que queria para a vida dela.”

Fabrício tinha certeza de que essa revelação custaria o fim do casamento. Porém, ele não suportava mais se esconder. “Para minha surpresa, ela disse que isso não era um empecilho para manter nossa relação”, conta. “Hoje estou extremamente feliz e resolvido com minha mulher, só falta contar para minha filha”, diz o gerente, pai de uma menina de 12 anos.

Desejo de família e paternidade

Existem muitos fatores que levam homossexuais a se envolverem em um casamento heterossexual. Alguns experimentam desejos homoafetivos na adolescência, contudo, às vezes, demoram a se perceber como gays.

“Muitos se casam porque se apaixonam por uma mulher e só mais tarde vem a certeza de que são homossexuais, porém já vieram os filhos e eles não querem desmanchar o casamento”, declara a psicóloga Vera Moris, professora e pesquisadora da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, coordenadora do Homopater, grupo de apoio e orientação a homens e pais em relacionamentos homoafetivos.

A vontade de ter filhos também impulsiona alguns homens, mesmo sendo gays, a se casarem com mulheres. O modelo heteronormativo aparece na cabeça de muitos como único caminho possível para realizar o sonho de ter uma família.

Depois de casados, os que se sentem infelizes nem sempre terminam a relação por temerem perder o vínculo com a família, por isso acabam optando por uma vida dupla. “Eles sentem medo de fazer mal aos filhos e de serem rejeitados”, diz Vera.

Autoaceitação e separação

Não conseguir encarar a própria bissexualidade foi o que fez com que Fabrício adiasse a conversa com a mulher sobre sua orientação sexual. Apesar de ter tido experiências homossexuais na adolescência, por motivos religiosos, ele não lidava bem com sua sexualidade. “Não estava confortável comigo mesmo, só depois que aceitei minha bissexualidade me senti pronto para dividir com ela”, fala.

Mesmo sem coragem de contar para a mulher sobre sua homossexualidade, Pedro pretende se separar. “Quero morar sozinho, ter mais liberdade, a família que eu queria já tenho. Meu maior erro foi não ter me permitido ter relações sexuais antes do casamento”, diz o vendedor, que se casou virgem.

Segundo Vera, existem homens que levam uma vida dupla por bastante tempo e o processo de separação é lento, entretanto, quase sempre acontece. “A orientação sexual não é uma escolha, não tem como fugir, tem de enfrentar”, afirma.

*Nomes trocados a pedido dos entrevistados

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Ação exibe em São Paulo sangue desperdiçado por preconceito

Sangue em ação que busca chamar atenção para o fato de o Brasil ainda proibir que homens gays e bissexuais sejam doadores de sangue

A All Out, movimento global de defesa dos direitos LGBT, colocou nas ruas de São Paulo um caminhão com centenas de bolsas de sangue e a mensagem "O Brasil desperdiça mais de um caminhão cheio de sangue todo dia por puro preconceito".
A ação, criada pela agência Africa e realizada em parceria com a empresa Truckvan - que disponibilizou a unidade móvel, é parte de uma campanha internacional chamada #WastedBlood ("Sangue desperdiçado", em português) e busca chamar atenção para o fato de o Brasil ainda proibir que homens gays e bissexuais sejam doadores de sangue.
A proibição vem da Portaria 2712, de 12/11/2013, do Ministério da Saúde. Embora não faça referência à orientação sexual de possíveis doadores, a portaria determina que homens que se relacionaram sexualmente com outros homens nos últimos 12 meses são inaptos a doar. Curiosamente, a regulamentação também afirma que serviços de hemoterapia não devem manifestar preconceito ou discriminação com relação à orientação sexual ou identidade de gênero do doador.
"O Ministério da Saúde argumenta que a proibição visa a assegurar a qualidade do sangue coletado. No entanto, todo o sangue colhido em bancos públicos e privados do Brasil deve obrigatoriamente passar por testes que permitem a identificação de vírus como o HIV e HCV, que causa a Hepatite tipo C", afirma Leandro Ramos, Diretor de Programas da All Out. "A campanha busca mostrar que, ao não reconsiderar essa proibição, o Brasil impede o diálogo, reforça estereótipos e joga fora litros de sangue que poderiam salvar vidas", completa ele.
A doação de sangue por doadores gays e bissexuais ainda é tema de debate em muitas partes do mundo. Inúmeros países na América Latina - entre eles, Argentina, Chile e México - já revisaram seus procedimentos de forma a aplicar as mesmas regras a doadores de qualquer orientação sexual.
"Se uma pessoa não usa drogas, mantém um único parceiro sexual e usa preservativo sempre, ela pode doar sangue. A menos que seja um homem que se relaciona com outro homem. Mas, se todo sangue doado, seja de quem for, passa por uma série de testes, por que homens gays e bissexuais são proibidos de doar? O sangue de um homem gay ou bissexual é tão valioso quanto o de qualquer pessoa", comenta Álvaro Rodrigues, vice presidente de criação da Africa.
A campanha conta ainda com uma plataforma online, disponível em três idiomas, onde homens gays e bissexuais podem entrar em uma "fila de doadores" virtual. A ideia é mostrar o número de novos doadores e a quantidade de sangue desperdiçada pela proibição.